Mestrado Profissional abre 25 vagas para 2023

A Comissão Coordenadora do Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal da Universidade Federal de Viçosa publica hoje edital com oferta de 25 vagas para o primeiro semestre letivo de 2023

O prazo para inscrição dos profissionais interessados em cursar o mestrado será aberto nesta sexta-feira, dia 9 de dezembro, às 8h, e vai até o dia 30 de janeiro, exclusivamente neste link.

Clique aqui para ler o edital! 

O Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal é destinado a profissionais em atuação no mercado. Os candidatos ao curso devem, portanto, ter vínculo empregatício (em empresas públicas ou privadas), serem empresários ou atuarem como autônomos. Podem se inscrever profissionais com graduação e/ou que atuam profissionalmente em Ciências Agrárias e áreas afins, desde que tenham interface com a Defesa Sanitária Vegetal. 

O processo seletivo se dará por meio da avaliação do histórico escolar, do perfil profissional e do plano de estudo do candidato. Todas as informações sobre os critérios de avaliação, o formulário a ser preenchido e a documentação exigida para as inscrições estão disponíveis no edital

O Mestrado Profissional conquistou recentemente conceito 5 na avaliação da Capes, a mais alta nota para programas com este perfil. O curso tem duração de 24 meses, e as disciplinas são oferecidas em módulos condensados, durante encontros remotos ou presenciais, realizados no campus da UFV, em Viçosa (MG). 

Para 2023, estão previstos encontros (presenciais ou remotos) nos meses de março, maio e setembro, em datas a serem definidas pela coordenação.

 

Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal atinge nota máxima na Capes

O Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal da UFV conquistou pela primeira vez o conceito 5 junto à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o mais alto possível. O resultado foi publicado pela Capes após análise de dados referentes aos anos de 2017 a 2020. 

“É com satisfação que recebemos a avaliação da Capes e o novo conceito do Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal. Atingimos a nota máxima! Isso tudo é fruto do trabalho de uma equipe de professores orientadores, coorientadores de diversas instituições públicas e privadas de todo o país, dos nossos técnicos servidores da UFV e, sem dúvida nenhuma, do nosso corpo discente, que produz e produziu trabalhos inéditos e inovadores para a área, atingindo a sua demanda local e a sociedade toda com o produto de suas dissertações”, comemora o coordenador do curso, professor Angelo Pallini, presidente da Sociedade Entomológica do Brasil. 

Entre os critérios avaliados pela Capes estão a formação e a produção científica e tecnológica de alunos e professores, incluindo publicações e ações de internacionalização da pesquisa. “Estamos prontos para enfrentarmos novos desafios para manter este novo conceito e empreender mais em nossa área. Quem sabe o Doutorado Profissional vem aí também?!”, projeta o coordenador, parabenizando a todos os envolvidos.

 

Professor Angelo Pallini é o novo presidente da Sociedade Entomológica do Brasil 

O coordenador do Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal da UFV, professor Angelo Pallini, foi eleito nesta quinta-feira, 01 de setembro, presidente da Sociedade Entomológica do Brasil (SEB). A eleição da Chapa Diversidade aconteceu durante o XXVIII Congresso Brasileiro de Entomologia, em Fortaleza. A nova diretoria já tomou posse, e sua gestão vai até o ano de 2024. 

A Sociedade Entomológica do Brasil (SEB) foi fundada em 1972, e reúne professores, pesquisadores, técnicos e demais interessados no estudo da Entomologia e na sua aplicação em benefício da sociedade. Atualmente, a SEB promove o Congresso Brasileiro de Entomologia e o Simpósio de Controle Biológico, e edita as revistas Neotropical Entomology e Entomological Communications.

Com a eleição da Chapa Diversidade, a próxima edição do Congresso Brasileiro de Entomologia ocorrerá em Uberlândia, em 2024, onde atua a nova vice-presidente da SEB, professora Solange Cristina Augusto.

 

Orientadores do Programa Madelaine Venzon e Angelo Pallini editam publicação internacional sobre manejo sustentável de pragas do café

Os professores Angelo Pallini e Madelaine Venzon, do Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal, são os editores convidados de uma publicação especial recentemente anunciada pela revista internacional Agriculture, do MDPI (Multidisciplinary Digital Publishing Institute), que tem fator de impacto 3.408. O tema da edição especial é “Sustainable Pest Management for Coffee Production“. Os professores vão receber artigos de autores de todo o mundo. O prazo para submissão dos trabalhos já está aberto e vai até 12 de abril de 2023. 

“Problemas ambientais, resistência de pragas a pesticidas, questões relacionadas à toxicidade e ao cumprimento das “compliances” pelas corporações no comércio internacional têm levado os cafeicultores a buscarem alternativas para o controle de pragas, tradicionalmente dependente de pesticidas químicos. Portanto, serão aceitos trabalhos que abordem estratégias como o controle biológico conservativo, uso de biopesticidas, de variedade resistentes, do controle cultural, entre outras para o manejo sustentável de pragas do cafeeiro”, explica Dra. Venzon, que é pesquisadora da Epamig. 

“Todos os pesquisadores que trabalham no tema são encorajados a submeter seus trabalhos. A vantagem de uma edição especial é dar rapidez à publicação e concentrar as informações, dando visibilidade às pesquisas e  gerando difusão e discussão do assunto em questão na comunidade internacional que trabalha na área”, avalia Angelo.

Os textos devem ser submetidos em inglês. Somente são aceitos manuscritos inéditos. O guia para os autores e outras informações importantes para submissão dos manuscritos estão disponíveis neste link. As palavras-chave definidas pelos editores são controle biológico conservativo; biopesticidas; broca-do-café; bicho-mineiro-do-café do cafeeiro; ácaros; interações na teia alimentar do cafeeiro; monitoramento de pragas e cultivares resistentes a pragas de café.

A Agriculture é uma revista mensal de acesso aberto. O MDPI atua desde 2010 e é mantido hoje pela MDPI Sustainability Foundation.

Foto: Madelaine Venzon 

Mestrado Profissional retoma atividades presenciais 

Foram retomadas, na última semana, as atividades presenciais do Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal. 

Os alunos estiveram no campus da UFV em Viçosa para as aulas de três disciplinas diferentes: Manejo Integrado de Plantas Daninhas em Defesa Vegetal; Programas de Manejo Integrado de Pragas e Manejo Integrado de Doenças em Defesa Vegetal. 

No encontro, a turma teve a oportunidade de conhecer pessoalmente o campus, os colegas de turma e, claro, os orientadores do curso.

No segundo semestre, entre os dias 17 e 22 de outubro, as turmas voltam a se reunir em Viçosa.

 

Programa da Nespresso leva pesquisa de Madelaine Venzon às plantações de café 

O conhecimento construído nos laboratórios e salas de aula chega mais uma vez ao campo em uma parceria entre a gigante Nespresso e a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), através da pesquisadora e orientadora do Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal da UFV, Dra. Madelaine Venzon. Desde novembro do ano passado, o Programa Nespresso AAA de Qualidade Sustentável usa o conhecimento sobre controle biológico conservativo construído por Madelaine e sua equipe de orientandos para otimizar o cultivo do café nas fazendas de Minas. Nos próximos dois anos, produtores vinculados ao projeto receberão informação e apoio técnico para fortalecer suas práticas de agricultura regenerativa.

Na fase inicial da implementação do acordo de cooperação técnica, serão construídas áreas de trabalho em nove fazendas mineiras (escolhidas entre os cerca de mil produtores que fornecem café para a Nespresso), onde serão desenvolvidas práticas de controle biológico conservativo, sob orientação de Madelaine e sua equipe. “Essas áreas vão servir como unidades demonstrativas, onde vamos mostrar as plantas atrativas aos inimigos naturais e levar as tecnologias que já desenvolvemos, mas também serão espaços pra testar coisas hipóteses que a gente já esteja trabalhando em laboratório, mas utilizando uma escala maior. É uma mão dupla: espaço para difundir, mas também para construir conhecimento”, explica a orientadora. 

Na etapa seguinte, a partir de março, a equipe de pesquisadores vai oferecer aos trabalhadores rurais treinamento especializado, envolvendo reconhecimento de pragas, bioinsumos e técnicas de controle biológico em geral. “Nós percebemos que eles querem muito esse conhecimento, e o que eu procuro fazer é mostrar como a gente desenvolve as pesquisas, para que vejam que é um trabalho grande, que inclui muitas etapas e demora tempo para se construir. Ciência não é o “eu acho”; é preciso comprovar os resultados.” 

Visão completa
O trabalho junto aos produtores de café traz grandes oportunidades também para os estudantes envolvidos com a pesquisa de Madelaine. “Eles têm o recurso logístico, tudo custeado pelo projeto, mas o mais interessante é a oportunidade de conhecer a visão que os agricultores têm lá, no Cerrado. É uma prática bem diferente da daqui da região. Além dessa parte do contato com o agricultor, eles têm contato com a indústria, com a demanda do mercado, é uma visão completa”, avalia a orientadora. “Penso que o que encanta os alunos, e a mim também, é exatamente ver onde vai ser aplicado o conhecimento que construímos. Por isso esse projeto é tão interessante. Temos muita ciência básica envolvida, que eu adoro, mas o meu trabalho na Epamig é aplicado, e neste caso não é diferente.”