Trabalho sobre amostragem de tripes em cultivos de melancia é publicado em revista científica de alto impacto

Diferente de um mestrado acadêmico, cujo foco é a pesquisa, no mestrado profissional o viés é tecnológico. Entretanto, quando o trabalho desenvolvido é de grande relevância, a pesquisa científica também pode ganhar destaque num curso de pós-graduação com viés tecnológico. Foi por isso que o mestre em Defesa Agropecuária Vegetal Cleovan Barbosa Pinto publicou um artigo, fruto da sua dissertação, na Journal of Economic Entomology, revista científica de alto impacto para a área de Ciências Agrárias. Cleovan desenvolveu a sua dissertação sobre amostragem de tripes Frankliniella schultzei em cultivos de melancia. O plano de amostragem determinado no seu trabalho possibilita colocar em prática a avaliação das populações de F. schultzei, importante praga nos cultivos de melancia no Brasil.

Para desenvolver a sua dissertação, Cleovan contou com a participação de pesquisadores da UFV e da Universidade Federal de Tocantins (UFT) – Campus Gurupi. Na UFV, ele contou com a orientação do professor Marcelo Coutinho Picanço. Em Tocantins, o trabalho foi liderado pelo professor Renato Almeida Sarmento e envolveu vários estudantes de graduação, mestrado e doutorado da UFT. O trabalho foi realizado em cultivos comerciais de melancia em Formoso do Araguaia (TO), nos anos de 2014 e 2015.

De acordo com Cleovan, “primeiro foram selecionadas a amostra e a técnica de amostragem. Posteriormente, foi determinado o número de amostras a compor o plano de amostragem. A folha 1 (mais apical do ramo) foi o melhor ponto para amostragem de F. schultzei em plantas de melancia nos estágios: vegetativo, floração e frutificação. A contagem direta dos insetos na folha 1 foi a melhor técnica para amostragem de F. schultzei. O número ideal de amostras para compor o plano de amostragem foi 69 amostras por talhão. Esse plano de amostragem teve duração de 38 minutos e custo de R$ 4,51 por amostragem. Portanto, o plano de amostragem do tripes F. schultzei determinado possibilita a avaliação das populações dessa praga em cultivos de melancia de forma prática, já que ele é simples, rápido e de baixo custo”.

  • Qualificação

 

Graduado nos cursos de Agronomia (2006) e Engenharia de Segurança do Trabalho (2015), Cleovan é inspetor de defesa agropecuária da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins (Adapec – TO), autarquia responsável por promover a vigilância, normatização, fiscalização, inspeção e a execução das atividades ligadas à defesa animal e vegetal. Lotado na central da Adapec, que fica localizada na capital do estado, Palmas (TO), Cleovan ocupa atualmente o cargo de responsável técnico do Programa Estadual de Grandes Culturas.

O inspetor da Adapec concluiu o Mestrado Profissional em Defesa Agropecuária Vegetal da UFV em 2016 e avalia que o curso lhe proporcionou pleitear cargos que antes ele não se via em condições de exercer. “O Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal me proporcionou muitas coisas boas. A primeira foi o conhecimento que adquiri, passando a ver as coisas sob uma nova ótica, tanto na vida profissional, quanto na vida pessoal. O mestrado profissional também me proporcionou um crescimento dentro do meu serviço, onde atualmente sou responsável pelo Programa Estadual de Grandes Culturas da Adapec, agência onde sou concursado desde 2013”.

Dissertação avalia sucesso do programa de erradicação da praga quarentenária Cydia pomonella no Brasil

Em 2014, o  Ministério da Agricultura reconheceu oficialmente a erradicação da Cydia pomonella no estado de Santa Catarina e declarou o Brasil como livre dessa praga quarentenária. A C. pomonella é uma das principais pragas de importância econômica que atacam plantios de maçã no mundo e teve a sua presença constatada no Brasil nos anos 90, no sul do país. A sua erradicação no Brasil foi um marco, pois o estabelecimento da C. pomonella traria grandes prejuízos ao setor produtivo da maçã. Diante disso, o engenheiro agrônomo Silvio Luiz Rodrigues Testaseca escolheu como tema da sua dissertação no Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal da UFV, o Programa Nacional de Erradicação da Cydia pomonella (PNECP).

Defendida em 2013, sob a orientação do professor da UFV Orlando Monteiro e coorientação de Angela Pimenta Peres e Adalécio Kovaleski, a dissertação “A situação da Cydia pomonella no Cone Sul: avaliação das normas e do programa nacional de erradicação no Brasil” oferece um panorama do desenvolvimento do PNECP. Considerando aspectos ambientais, econômicos e sociais, foi realizada revisão bibliográfica sobre normas que tratam do tema, procedimentos utilizados e entrevistas com atores da cadeia produtiva no Brasil e na Argentina, país com a praga disseminada.  O Brasil possui determinadas exigências para a importação de maçãs, peras e marmelos – hospedeiros da praga – daquele país.

De acordo com o autor do trabalho, “existia a percepção entre os entrevistados de que o sucesso do Programa Nacional de Erradicação foi decorrente do esforço conjunto de diversos setores da cadeia produtiva e instituições envolvidas. Outra conclusão foi a informação de que as capturas da praga no país diminuíam ano a ano. E concluiu-se ainda que o Sistema de Mitigação de Risco implementado na Argentina, após o fechamento das importações da fruta pelo Brasil, foi fundamental para o controle da praga no nosso país”.

Aprendizado dentro e fora da sala de aula

Formado no ano de 1987, em engenharia agronômica pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”ESALQ/USP, Silvio atua no Serviço de Inspeção e Sanidade Vegetal (SISV), na Superintendência Federal de Agricultura em Santa Catarina, do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). “Dentre as atividades da área de Sanidade Vegetal, realizamos credenciamento e fiscalização de empresas que realizam tratamentos fitossanitários com fins quarentenários; levantamentos e monitoramento de pragas quarentenárias; emissão de pareceres de importação e exportação; e participação em grupos de trabalho relativos a pragas quarentenárias”.

Silvio destaca: “Acredito que o Mestrado colaborou com minha aprovação, em 2017, juntamente outros 34 auditores fiscais federais agropecuários, para compor o Quadro de Acesso para Adidos Agrícolas, da Secretaria de Relações Internacionais do MAPA”. De acordo com informações divulgadas pelo MAPA, “as atribuições de um adido agrícola abrangem a diversidade de assuntos técnicos da agricultura no mundo. Entre suas tarefas mais relevantes estão a busca por melhores condições de acesso a produtos do agronegócio, análises e estudos sobre as políticas agrícolas e legislações de interesse da agricultura brasileira. Outras atividades envolvem a participação brasileira em eventos de interesse do agronegócio, questões sanitárias e fitossanitárias, cooperação na área agrícola, além de políticas ambientais, de combate à fome e de desenvolvimento rural”.

O engenheiro agrônomo avalia que a principal contribuição do Mestrado Profissional para a sua carreira “foi em relação à atualização e aprofundamento de conhecimentos técnicos e em relação a estar mais disciplinado para minha atuação, com mais recursos acadêmicos, já que a minha graduação foi em 1987. Também tem a importância do mestrado no reconhecimento do esforço pelos demais colegas e administração geral do MAPA e seus clientes, uma vez que a formação acadêmica por uma universidade como a UFV permite crescimento profissional relevante”.

Além disso, o auditor fiscal do MAPA, natural do estado de São Paulo, destaca algumas vivências prazerosas oportunizadas pelo curso: “Um dos principais fatos é o da convivência com diversos outros colegas do MAPA, os quais eu não tinha proximidade, e que sempre gera discussões e conhecimentos positivos. O mesmo acontece em relação aos professores, uma vez que, mesmo após o término do curso, sempre que procurei um ou outro mestre, foi produtivo e prazeroso tal contato. Também não poderia deixar de citar o fato de que participar do mestrado na UFV permitiu que eu pudesse conhecer praticamente toda a região das cidades históricas de Minas Gerais, estado pelo qual tinha um grande apreço e que hoje me traz boas lembranças” – finaliza.

Curso semipresencial alia vantagens da educação a distância e do ensino presencial

O comprometimento que um curso presencial exige aliado à autonomia e flexibilidade de horários do ensino a distância são algumas das vantagens dos cursos semipresenciais. Mas às vezes, essa modalidade pode gerar desconfiança para quem está acostumado apenas com o sistema presencial. Entretanto, como em outras modalidades, para se ter certeza mesmo da credibilidade e da qualidade de um curso, nada melhor do que conhecê-lo na prática. A engenheira agrônoma Janice Ebel, por exemplo, se inscreveu no Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal da UFV e não se arrependeu. “De certo modo,  quando se fala de curso a distância, as pessoas costumam não dar muita credibilidade, pelo fato de acharem que se trata de algo fácil ou até mesmo uma ‘compra de diploma’. Mas o Mestrado Profissional é muito sério, exige muita dedicação do aluno para as aulas, muita leitura, escrita e cumprimento de prazos. Já no primeiro semestre, aprendi muito. Já entrei madrugadas adentro finalizando os trabalhos exigidos. Conciliar trabalho e estudo não é fácil não, mas está valendo muito a pena”.

Engenheira agrônoma formada pela Universidade Federal de Pelotas, Janice atua como fiscal estadual agropecuário desde 2010, na CIDASC (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina), empresa pública que trabalha com a fiscalização de insumos agropecuários e defesa sanitária vegetal. Atuando diretamente nesta área, Janice e outros colegas da CIDASC viram no Mestrado Profissional a oportunidade que buscavam para investirem na sua qualificação. “Nossa equipe de engenheiros agrônomos  tentou, há algum tempo, levar este curso para Santa Catarina para que todos os interessados da CIDASC pudessem fazê-lo, já que nosso trabalho envolve a defesa vegetal e o curso é exatamente em defesa. Mas como não foi possível,  em 2017, eu e outra colega viemos fazê-lo em Viçosa (MG)”.

O Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal da UFV é oferecido em regime semipresencial, possibilitando que alunos de todas as partes do Brasil participem. O curso tem duração de dois anos e as disciplinas são oferecidas em módulos condensados, durante encontros presenciais realizados no campus da UFV, em Viçosa. Além das aulas presenciais, os alunos recebem ensinamentos em ambiente virtual, ao longo dos semestres. Além de utilizarem toda a infraestrutura da Universidade para as atividades de ensino e pesquisa, os alunos contam com a orientação de professores da UFV e também de pesquisadores da Embrapa e Epamig, que também integram o corpo docente do Mestrado Profissional.

Janice está no começo do curso, mas assegura que “está sendo uma experiência muito além do esperado. Até agora cursamos as disciplinas Barreiras Técnicas ao Comércio Internacional, ministrada pelo professor Orlando Monteiro e Técnicas Especiais em Defesa Vegetal, com o professor Marcelo Picanço. Ambos os professores têm um conhecimento espetacular. A didática deles  é ótima e a interação com a nossa  turma foi muito boa no primeiro encontro presencial. Outra surpresa pra mim foram as aulas por videoconferência. Minha primeira impressão sobre essa técnica foi algo do tipo ‘isso não vai dar certo, internet caindo, ninguém vai se entender’. Mas na realidade foi excelente. O programa de videoconferência utilizado não trava, todo mundo se entende e as aulas fluem muito bem” – avalia.

Para a sua dissertação, a engenheira agrônoma contará com a orientação do professor da UFV Laércio Zambolim. Ela pretende abordar análise de risco do greening, doença transmitida pelo inseto vetor Diaphorina citri para citros. “Essa praga não existe em Santa Catarina, e ainda não tem um estudo que avalie o risco de entrada dela no estado. Então, como a empresa trabalha com defesa sanitária vegetal e a praga em questão é de importância econômica, esse estudo poderá contribuir muito para o nosso trabalho na CIDASC”.

Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal da UFV está entre os melhores do país na sua área

De acordo com a última avaliação da CAPES, o Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal da UFV está entre os melhores do país na área de Ciências Agrárias I. O curso obteve conceito 4, sendo essa a maior nota entre os mestrados profissionais da área. Desde o seu início, em 2011, o Mestrado Profissional vem mantendo a sua boa avaliação junto à CAPES. Segundo o coordenador Angelo Pallini, “devido ao corpo docente sólido, com a maioria dos seus orientadores sendo bolsistas de produtividade do CNPq, o curso já começou  suas atividades com a nota máxima de saída para um mestrado profissional. E desde então, a nota tem sido mantida. Na área de Ciências Agrarias I, na qual o curso está inserido, a nota 4 é a nota máxima dada pela CAPES. Portanto, o curso está entre os melhores do país na área”.

O Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal da UFV foi implantado após três anos de prospecção de demandas na área do agronegócio, envolvendo o setor produtivo e os agentes governamentais ligados à cadeia da defesa sanitária vegetal. De acordo com Pallini, “o ponto de partida das ações para a criação do curso foram os trabalhos desenvolvidos até então pelo projeto, aprovado pelo CNPq em 2007/2008, ‘Inovação Tecnológica para a Defesa Agropecuária’.  Esse projeto permitiu realizar parcialmente as atividades de prognóstico e diagnóstico junto aos órgãos de defesa agropecuária das esferas federal (MAPA) e estadual (IMA-MG). O objetivo foi identificar a distribuição dos recursos humanos desses órgãos no território brasileiro; a necessidade de formação e capacitação dos servidores no curto e longo prazo, quanto ao tipo de curso necessário e ao número de servidores a serem capacitados; o conteúdo disciplinar e o perfil de formação do curso de mestrado profissional a ser criado”.

Levantadas as demandas do setor, observou-se que a expansão do agronegócio no Brasil deveria ser acompanhada de medidas capazes de garantir produtos com qualidade superior frente às exigências do comércio globalizado. O coordenador avalia que “nos últimos anos, o Brasil viveu situações de desgaste econômico e social por causa da imposição de barreiras sanitárias em seus produtos e de perdas de mercados provocados por problemas sanitários. A introdução, estabelecimento e a dispersão de pragas de expressão econômica e quarentenária no território nacional constituem grande e constante preocupação de governos, empresas e produtores. A introdução e dispersão da ferrugem da soja, da mosca-branca, do nematóide do cisto da soja, da sigatoka negra, ácaro das palmeiras entre outras pragas, servem como exemplos. Assim, a efetiva solução para as ameaças das pragas à produção agrícola brasileira passa, necessariamente, pela capacitação de recursos humanos na área da defesa agropecuária”.

Desta forma, o Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal veio para contribuir com a difusão do conhecimento científico e tecnológico e a capacitação de recursos humanos nas áreas de defesa agropecuária e educação sanitária, bem como auxiliar na busca de soluções para o agronegócio brasileiro. O curso se destina a profissionais graduados em Ciências Agrárias e áreas afins, com vínculo empregatício e com experiência no exercício da profissão. Diferentemente dos mestrados acadêmicos, o mestrado profissional oferece aos seus alunos uma formação com viés tecnológico. O aluno deve executar atividades instrucionais com tarefas elaboradas para sua formação, sistematizando seu trabalho prático e revisando os fundamentos teóricos. A proposta é que o aluno realize o curso concomitantemente com as suas atividades profissionais, desenvolvendo as atividades práticas no seu local de trabalho, à luz da teoria aprendida nas aulas do Mestrado Profissional.

Próximos encontros presenciais serão realizados na UFV, nos meses de março e maio

Neste primeiro semestre de 2018, o Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal da UFV promoverá dois encontros presenciais, um no mês de março e o outro em maio. Confira a programação:
  • 1º Encontro: de 12 a 16/03
– Segunda -feira (12/03)
Das 07:45 às 09:00 – Recepção dos estudantes
Das 09:00 às 12:00 – Disciplina Estatística, com o prof. Emerson
Das 14:00 às 18:00 – Disciplina Estatística, com o prof. Emerson
– Terça -feira (13/03)
Das 08:00 às 12:00 – Disciplina Estatística, com o prof. Emerson
Das 14:00 às 18:00 – Disciplina Análise de Risco, com a prof. Elisângela
– Quarta-feira (14/03)
Das 08:00 às 12:00 – Disciplina Análise de Risco, com a prof. Elisângela
Das 14:00 às 18:00 – Disciplina Análise de Risco, com a prof. Elisângela
– Quinta-feira (15/03)
Das 08:00 às 12:00 – Disciplina Entomologia, com os profs. Angelo, Madelaine, Eliseu e Eugenio
Das 14:00 às 18:00 – Disciplina Entomologia, com os profs. Angelo, Madelaine, Eliseu e Eugenio
– Sexta-feira (16/03)
Das 08:00 às 12:00 – Disciplina Entomologia, com os profs. Angelo, Madelaine, Eliseu e Eugenio
  • 2º Encontro: de 21 a 25/05
– Segunda -feira (21/05)
Das 07:45 às 09:00 – Recepção dos estudantes
Das 09:00 às 12:00 – Disciplina Manejo Integrado de Doenças de Plantas, com o prof. Laércio Zambolim
Das 14:00 às 18:00 – Disciplina Manejo Integrado de Doenças de Plantas, com o prof. Laércio Zambolim
– Terça -feira (22/05)
Das 08:00 às 12:00 – Disciplina Manejo Integrado de Doenças de Plantas, com o prof. Laércio Zambolim
Das 14:00 às 18:00 – Disciplina Manejo Integrado de Pragas, com o prof. Marcelo Picanço
– Quarta-feira (23/05)
Das 08:00 às 12:00 – Disciplina Manejo Integrado de Pragas, com o prof. Marcelo Picanço
Das 14:00 às 18:00 – Disciplina Manejo Integrado de Pragas, com o prof. Marcelo Picanço
– Quinta-feira (24/05) 
Das 08:00 às 12:00 – Disciplina Manejo Integrado de Ervas Daninhas, com o prof. Antonio Alberto
Das 14:00 às 18:00 – Disciplina Manejo Integrado de Ervas Daninhas, com o prof. Antonio Alberto
– Sexta-feira (25/05)
Das 08:00 às 12:00 – Disciplina Manejo Integrado de Ervas Daninhas, com o prof. Antonio Alberto

Qualidade do corpo docente e infraestrutura compensam distância para participar dos encontros presenciais na UFV

À primeira vista, a logística para se fazer um curso de pós-graduação na UFV, que se localiza no interior de Minas Gerais, pode parecer inviável para quem reside em cidades distantes e até mesmo em outros estados. Mas ao conhecer a infraestrutura oferecida pela universidade, bem como a qualidade técnica do seu corpo docente, qualquer dúvida que poderia existir é logo sanada. Foi por isso que o agrônomo Adriano Rank decidiu encarar os mais de 1.300 quilômetros que separam Viçosa (MG) de Florianópolis (SC) e cursar, em regime semi-presencial, o Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal, na UFV: “Estava procurando um mestrado ou uma especialização na área de Defesa Sanitária Vegetal e tinha que ser alguma unidade de ensino próximo à Florianópolis, onde moro. Porém, percebi que o lugar mais próximo a oferecer esse mestrado é a UFV. Como durante toda a minha vida acadêmica e profissional, sempre ouvi falar muito bem da universidade, não pensei duas vezes para me inscrever no mestrado profissional por ela oferecido, mesmo sabendo que a logística para me deslocar para lá seria um pouco complicada”.

Natural de Londrina (PR), Adriano concluiu a graduação em 1993, na Universidade Estadual de Londrina. Após trabalhar vários anos com vendas de insumos agrícolas, Adriano ingressou em 2007, no Tribunal de Contas de Santa Catarina, onde trabalha com auditorias de cunho operacional realizadas em órgãos do Estado. Ele ingressou no curso da UFV no primeiro semestre de 2017, onde conta com a orientação da pesquisadora da Embrapa-Roraima Elisângela Gomes Fidelis de Morais. Além da pesquisadora da Embrapa, o corpo docente do curso é composto por professores dos departamentos de Entomologia, Fitopatologia, Fitotecnia e Economia da UFV e por uma pesquisadora da Epamig.

Adriano já participou de três encontros presenciais na UFV, nos meses de março, maio e setembro deste ano. Nesses encontros, foram ministradas aulas das disciplinas Biologia, Disseminação e Adaptação de Pragas; Análise de Riscos de Pragas; Plantas Daninhas de Interesse Quarentenário; Métodos Amostrais Aplicados à Inspeção e Barreiras Técnicas ao Comércio Internacional. O engenheiro agrônomo avalia que todas as disciplinas são de grande importância, mas o que mais lhe impressionou foi “a qualidade, conhecimento e currículo dos professores que ministraram essas matérias. Conviver com pessoas de tamanho conhecimento e reconhecimento em nível nacional e internacional durante o período dos encontros, foi o que mais me surpreendeu positivamente. Além disso, a UFV tem uma estrutura invejável, com certeza uma das melhores do país. Tudo isso acaba refletindo na qualidade do Mestrado Profissional oferecido pela instituição” – conclui.

Dissertação propõe nova perspectiva para receituário agronômico

A partir da perspectiva dos fiscais estaduais de defesa sanitária vegetal, o engenheiro agrônomo Luis Carlos Ribeiro, que possui vasta experiência na indústria de defensivos agrícolas, defendeu a dissertação “Receituário Agronômico – Relatos, Análises e Proposições”. O trabalho, orientado pelo professor da UFV Laércio Zambolim, propõe mudanças no sistema do receituário agronômico e defende que o engenheiro agrônomo tenha maior liberdade para exercer suas funções. Luis Carlos já atuou nas áreas de vendas e assistência técnica, desenvolvimento e registro de produtos. Atualmente, ele é gerente de assuntos regulatórios estaduais e municipais do SINDIVEG (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal) e concluiu o Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal neste ano.

 

Sobre a escolha do tema da sua dissertação, o engenheiro agrônomo destaca que “há uma série de trabalhos desenvolvidos sobre o assunto receituário agronômico, mas nunca tivemos uma visão direta, vinda de quem trabalha no dia-a-dia com o setor comercial e o agricultor, que é o fiscal estadual de defesa vegetal. Como há fiscais distribuídos por todos país, procuramos obter o posicionamento deles através da apresentação de um questionário. Procuramos colocar perguntas que englobassem informações antes da implementação do receituário e depois da implementação, visando comparar e propor adequações”.

Para ele, realizar esse trabalho “foi um desafio sensacional, muito trabalhoso, mas gratificante. Pudemos deixar claro que o sistema do Receituário Agronômico (RA) precisa ser revisto e revigorado. Gostaria de publicar esse trabalho para que o CREA e CONFEA possam se embasar e desenvolver um trabalho com o MAPA, para implementar o mais rapidamente possível as mudanças necessárias. O sistema está totalmente engessado, o engenheiro agrônomo precisa de maior liberdade para exercer suas funções. Não devemos temer que maus profissionais continuem a exercer erradamente o direito ao RA, o CREA está aí para puni-los e moralizar o sistema” – defende.

Difusão do conhecimento

Agrônomo formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro em 1985, Luis Carlos ingressou no Mestrado Profissional em 2016. Segundo ele, o tema defesa sanitária vegetal precisa ser mais discutido e difundido. Entusiasta dessa discussão e baseado num levantamento sobre a quantidade de novas pragas que existem na América Latina e que estão prestes a entrar no Brasil, Luis realizou sete eventos nacionais ligados à defesa vegetal, antes de ingressar no curso da UFV. “Fizemos um trabalho publicado em jornal de grande circulação alertando o país sobre o risco de entrada de novas pragas com a ocorrência da Copa do Mundo, Olimpíadas, shows de rock e turismo no Brasil. A matéria rodou o país inteiro e provocou um movimento no governo, aumentando o número de fiscais em portos, aeroportos e estradas. Conseguimos apreender uma série de objetos que poderiam causar a entrada de novos alvos biológicos no país. Com a realização dos sete eventos em 2014, 2015 e 2016, que comportou todas as regiões do país, vimos que no Brasil existem excelentes pesquisadores e professores que dominam o assunto, e devemos levar esse conhecimento para a sociedade. Então, conseguimos lançar o livro ‘Defesa Vegetal – Fundamentos, Ferramentas, Políticas e Perspectivas’, o qual tenho muito orgulho de ter participado da edição e possuir três capítulos no mesmo. Esse tema precisa ser difundido, estudado e compartilhado. Foi quando fiquei sabendo por amigos da intenção da Universidade Federal de Viçosa em promover este curso de mestrado”.

Crescimento constante

Luis Carlos concluiu o curso em 2017 e é assertivo ao destacar a contribuição do Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal da UFV para a sua carreira: “Graças aos conhecimentos adquiridos, hoje represento as indústrias na Comissão Nacional de reavaliação da eficácia agronômica da ferrugem da soja e na Comissão Latino Americana para análise e tomadas de decisões referentes às estratégias que o governo brasileiro possa desenvolver com países vizinhos, visando conhecer os alvos biológicos que lá existem e que ainda não estão por aqui, e vice-versa. A avaliação de risco de pragas é de suma importância. Além de todo conhecimento de medidas preventivas e mitigadoras adquirido, o curso deixou aberto um crescimento constante, através de novos eventos e troca de experiências”.

A experiência no Mestrado Profissional foi tão positiva que Luis Carlos sempre o recomenda. Para ele, uma característica do curso que merece ser ressaltada é a participação de profissionais de todo o país, que trabalham em diferentes setores. “Este país é imenso, e essa mistura de regiões, pensamentos e conhecimentos enriquece todos, inclusive os professores. Essa participação transparente entre o setor governamental, seja federal ou estadual, o setor privado e a universidade, com ética e profissionalismo, só leva ao crescimento de todos”. Ele ainda acrescenta: “Com certeza nunca um curso será igual ao outro que acaba de encerrar, pois é tremendamente dinâmico e motivador. Eu sou um entusiasta e adoro recomendar este curso para quem puder cursar e torço para que cada vez mais, ele se consolide e cresça”.

“Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal realizou o meu sonho de estudar na UFV”

A engenheira agrônoma Euires Oliveira de Araujo, estudante do Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal da UFV, revela a sua satisfação com o curso, “principalmente por ser na UFV. Eu tenho um carinho especial por essa universidade, sempre quis estudar nela. Sonho realizado!”. Aliado à realização de estudar na UFV, Euires também revela o aprendizado que vem adquirindo: “As disciplinas foram bem aplicadas e bem aproveitadas. Os professores são bons, demostram excelente conhecimento. Todo o meu aprendizado é aplicado no trabalho que faço”.

Natural de Cristópolis (BA), Euires concilia as atividades do mestrado profissional com o seu trabalho numa empresa privada. Consultora da Plasteca – Projetos, Planejamentos e Assistência Técnica, Euires atua no setor fitossanitário, acompanhando tratamento de sementes (plantio), monitoramento de pragas e doenças. “Durante a safra, eu fico a maior parte do tempo nas fazendas. Na entressafra, acompanho alguns pivôs. Porém, fico a maior parte do tempo no escritório, envolvida com relatórios e receituários agronômicos”.

Antes de trabalhar na Prasteca, Euires passou por outras experiências profissionais. Engenharia agronôma formada pela UNEB (Universidade do Estado da Bahia), ela se inseriu no mercado de trabalho logo que concluiu a graduação, em 2004. Assim, o desejo de cursar um mestrado sempre foi adiado. Até que ela descobriu o mestrado profissional, que confere o mesmo grau e prerrogativas que o mestrado acadêmico e permite que o aluno desenvolva as atividades do curso concomitantemente à sua atividade profissional. Era tudo o que Euires precisava para dar continuidade aos estudos.

Sempre preocupada com a sua capacitação, ela ficou sabendo sobre o Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal, em 2015, quando cursava também na UFV, o curso de especialização em Proteção de Plantas. Até então, Euires nunca tinha ouvido falar em mestrado profissional. “No primeiro encontro do curso de Proteção de Plantas, o professor Marcelo Coutinho Picanço falou do mestrado profissional. Eu fiquei muito animada, pois era um sonho que eu tinha desde a graduação. Porém, nunca deu para parar de trabalhar e me candidatar a uma vaga no mestrado presencial. Quando ele falou sobre o curso, eu achei sinceramente que Deus tinha atendido ao desejo do meu coração e criado o mestrado profissional especialmente para mim”.

Diante da possibilidade de continuar trabalhando e ao mesmo tempo se dedicar ao mestrado numa instituição de renome como a UFV, num curso reconhecido pela CAPES, a engenheira agrônoma logo se inscreveu. Ela ingressou no Mestrado Profissional em agosto de 2016.  Sob a orientação do professor Eliseu José Guedes Pereira e coorientação do professor Marcelo Coutinho Picanço, Euires está desenvolvendo a sua dissertação sobre mosca branca. “O título é Levantamento do ataque de mosca branca em cultivares de soja no Cerrado Brasileiro. Eu escolhi a mosca branca porque tem poucos trabalhos sobre essa praga, e como eu trabalho diretamente no campo com pragas, tenho observado o quão complicado é o controle, pois são poucos os produtos eficazes. Observei também que em algumas variedades o ataque ‘parecia’ mais intenso. Assim, pensamos em fazer um trabalho de observação em campo, para saber se essa impressão realmente procede. Acho que saber se uma variedade é mais suscetível que outra ao ataque dessa praga é muito importante, pois o produtor pode fazer um manejo adequado e assim evitar perdas” – avalia.

Agrônomo conclui Mestrado Profissional e aponta natureza semipresencial do curso como diferencial

O engenheiro agrônomo Yuri Jivago Ramos, da CIDASC (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina), concluiu o Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal da UFV, no mês de março deste ano. Sob a orientação do professor Marcelo Coutinho Picanço, ele defendeu a dissertação “Distribuição espaço-temporal de Anastrepha fraterculus em pomares de maçã”. Gestor regional da CIDASC, na cidade de Lages(SC), Yuri compartilha a sua experiência ao conciliar o lado pessoal, profissional e a logística para se dedicar ao Mestrado Profissional na Universidade Federal de Viçosa.

Natural do frio município de São Joaquim (SC), filho de pai produtor de maçã e criador de gado, a agricultura o acompanha desde a infância. Atualmente residindo na cidade de Lages, Yuri teve que driblar a saudade do filho pequeno, enfrentar muitas horas de voo e viagens de ônibus para chegar ao seu destino: Viçosa (MG), onde concluiu o seu mestrado. Mas o catarinense garante que todo o esforço valeu a pena e que a expectativa alta que tinha ao ingressar no curso em 2015, foi plenamente atendida. “Tenho que agradecer muito à empresa onde eu trabalho, que me liberou o tempo. Para cada encontro presencial eram uns dez dias, sendo cinco dias de encontro na UFV e cerca de dois dias de viagem para ir e dois para voltar. Agora melhorou. Quando comecei o curso, o aeroporto da minha cidade não funcionava. Pegava o avião em Curitiba (PR) ou Florianópolis (SC) para ir até Belo Horizonte(MG) e depois seguir de ônibus para Viçosa. Mas valeu a pena porque eu valorizo muito a questão do ambiente universitário. Você conversa com o pessoal e vê outras linhas de trabalho que estão sendo discutidas. Ferramentas que o pessoal utiliza e que você pode utilizar no teu trabalho. Isso em termos de conteúdo acaba enriquecendo bastante”.

Semipresencial

Yuri ainda destaca o fato de o curso ser semipresencial e proporcionar aos alunos trabalharem um tema dentro do seu campo de atuação profissional: “Acho que tende só a melhorar o ambiente virtual, sem perder a qualidade do ambiente universitário. Se fosse um curso só à distância, tu perderias os detalhes, não conheceria as pessoas. Agora, você fica uma semana na UFV, desenvolve alguns trabalhos e depois retorna. É uma maneira muito proveitosa de otimizar o tempo de quem tem as atividades de trabalho no dia a dia, sem perder a qualidade do material que está sendo produzido. E também tem essa questão do curso ser focado num problema. Assim, você consegue desenvolver uma linha de demanda da instituição onde você trabalha”.

Na sua dissertação, Yuri buscou determinar a distribuição espaço-temporal de A. fraterculos em pomares de maçã. “O meu trabalho foi sobre a distribuição espacial de mosca das frutas na região produtora de maçã. Essa praga é muito importante para essa cultura, pois traz danos reais do ponto de vista econômico e também é uma praga quarentenária. Nós já exportamos mais maçã. Para exportar ainda mais, tem que ter 100% de certeza de que a fruta lá na frente não vai ter larva. Então, a geoestatística, essa ferramenta que a gente está procurando compreender, vai fornecer mais precisão nas tomadas de decisão com relação às questões de controle. Até porque o número de produtos que a gente utiliza está diminuindo. Por questões de resíduo, o número de intervenções tende a ser pressionado a diminuir” – avalia.

Com a dissertação aprovada e o curso finalizado, o engenheiro agrônomo formado pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) destaca a sua evolução acadêmica durante os dois anos de mestrado profissional: “A gente não tem costume de escrever artigos, principalmente, artigos científicos. A gente trabalha mais com boletins técnicos. É algo bem diferente, mas eu evoluí bastante. E os contatos que a gente acaba fazendo no Mestrado Profissional são muito importantes. Hoje em dia é muita informação, você não consegue dominar tudo, mas você tem que saber onde essa informação está para poder buscar”.

Mestrado profissional qualifica para mercado de trabalho cada vez mais concorrido e desafiador

Conciliar as atividades profissionais com os estudos não é tarefa fácil, mas tem suas vantagens. Para o engenheiro agrônomo Leonardo Ikari Kon, que concluiu o Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal da UFV em 2016, “foi desafiador, mas muito prazeroso. O mestrado profissional possibilita a condução de pesquisa com foco direto no trabalho desenvolvido por cada profissional em sua área de atuação. No meu caso, a pesquisa de alternativas para os agricultores solucionar os mais variados problemas fitossanitários”.

Gerente de serviços da Promip, uma grande empresa de controle biológico aplicado, Leonardo destaca a contribuição que o Mestrado Profissional trouxe à sua área de atuação: “A Promip é uma holding que abrange diferentes segmentos, dentre os quais destaco a produção e comercialização de produtos biológicos, pesquisa e inovação no agronegócio e de produtos domissanitários e a prestação de serviços para empresas do setor agrícola. O Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal contribuiu com o compartilhamento de informações e dados dos mais variados segmentos da agricultura, no estudo sobre a legislação vigente, na análise de riscos de pragas, contextualização das barreiras técnicas na produção agrícola e no comércio nacional e internacional e com o estudo de epidemiologia aplicada à Defesa Vegetal”.

Orientado pelo professor da UFV Marcelo Coutinho Picanço, Leonardo desenvolveu uma dissertação sobre o uso de inseticidas no controle de mosca branca. De acordo com o agrônomo, “nas últimas safras, a mosca branca (Bemisia tabaci) tornou-se um dos maiores problemas da agricultura no Brasil. O inseto ataca mais de 500 espécies de plantas, é de difícil controle e exige do agricultor o uso de diferentes técnicas de controle preconizadas no Manejo Integrado de Pragas (MIP). Dentre as principais estratégias recomendadas, o controle químico ainda é o principal método de controle do inseto. Apesar do grande número de produtos registrados, são poucos os realmente eficientes no campo. O objetivo do meu trabalho foi selecionar os inseticidas eficientes no controle de B. tabaci, avaliar a seletividade desses produtos a inimigos naturais e propiciar uma base de dados para os agricultores incentivando o uso escalonado, racional, com rotação do modo de ação e de grupos químicos”.

Qualificação

Agrônomo formado pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) em 2005, Leonardo conta que ao concluir a graduação optou pelo mercado de trabalho, mas que à medida que o tempo foi passando, viu a necessidade de investir na sua qualificação. “Ao concluir a graduação, tive a oportunidade de fazer mestrado com direito à bolsa de estudos. No entanto, optei pelo mercado de trabalho por razões financeiras e para adquirir experiência e vivência de campo. Trabalhei por aproximadamente dez anos em diversos setores em diferentes regiões do Brasil. A cada ano, notei que o mercado de trabalho ficava mais restritivo, concorrido e desafiador. A fluência em mais de um idioma e a pós-graduação tornaram-se pré-requisitos para concorrer a determinados cargos. Comecei uma ampla pesquisa por cursos de pós-graduação em diferentes instituições de ensino, e encontrei na UFV a solução que precisava. Primeiro fiz o curso de especialização em Proteção de Plantas e um ano após a defesa da monografia, me inscrevi a uma das poucas vagas no Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal”.

Para o gerente de serviços da Promip, a UFV poderia abrir novas turmas do Mestrado Profissional e oferecer mais opções de matérias optativas. Na sua avaliação, isso viria aperfeiçoar ainda mais o curso que já é de alta qualidade. “Tive aulas com professores altamente qualificados, usufrui de uma excelente infraestrutura tanto para as aulas teóricas, quanto para as práticas. Tive acesso irrestrito aos materiais e equipamentos necessários para a condução de minha pesquisa e redação da dissertação. Isso sem falar que a Universidade Federal de Viçosa é muito bem conceituada em todo o território nacional e internacional”.