Assuntos tratados no MP

Para saber do que tratam as dissertações e estudos feitos desde 2013, clique e amplie e a imagem acima!

Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal da UFV seleciona candidatos para 2021/1

O Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal da UFV está recebendo inscrições de candidatos para o Processo Seletivo 2021/1. São oferecidas 25 vagas, destinadas a profissionais graduados que atuem nas ciências agrárias e em áreas afins, que tenham interface com a defesa sanitária vegetal.

O curso é estruturado de forma a permitir que o aluno concilie suas atividades profissionais com os estudos, possibilitando inclusive que o aluno aplique no seu local de trabalho o conhecimento adquirido nas aulas.

O Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal tem duração de dois anos e as disciplinas são oferecidas em módulos condensados, durante encontros presenciais realizados no campus da UFV, em Viçosa (MG). Os alunos também recebem ensinamentos em ambiente virtual, ao longo dos semestres.

Além de utilizarem toda a infraestrutura da Universidade para as atividades de ensino e pesquisa, os alunos ainda contam com a orientação de professores da UFV. O corpo docente é composto na sua maior parte por professores dos departamentos de Economia Rural, Entomologia, Fitopatologia e Fitotecnia da UFV. O time de orientadores conta também com pesquisadores da Embrapa e Epamig.

Ficou interessado? Aproveite e inscreva-se. Os candidatos poderão se inscrever até o dia 15 de fevereiro de 2021, apenas pela internet. Todas as informações sobre a seleção de candidatos constam nos links abaixo:

Fotos: Rodrigo Carvalho Gonçalves

Mestrado Profissional dá continuidade às aulas durante a pandemia

A pandemia provocada pelo novo coronavírus não impediu que o Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal da UFV desse prosseguimento às suas atividades. Os dois encontros agendados para os meses de março e maio foram realizados com sucesso. Ainda que os alunos originários de várias regiões do Brasil não tenham se encontrado presencialmente em Viçosa (MG), o aprendizado e a interação previstos para os encontros foram garantidos por aulas online com os professores do curso.

O engenheiro agrônomo Anderson Souza de Jesus destaca que sentiu falta de encontrar colegas e professores na UFV, mas sabe da importância de se manter as atividades do curso a distância. “Neste momento em que todo mundo está se adaptando, o Mestrado Profissional está dando oportunidade de não parar, inovando, e todo mundo está participando da inovação que essa pandemia acabou acarretando. Isso é muito importante: o uso de ferramentas tecnológicas e o aprendizado no uso dessas tecnologias para transmitir conhecimento”.

Além disso, o agrônomo que trabalha na área de tecnologia de aplicação da empresa Juma Agro, em Espírito Santo do Pinhal (SP), destaca que o momento está proporcionando uma nova interação. “Conciliar estudos, vida particular, vida profissional, tudo junto no mesmo momento, num local só”. Ele conta que até mesmo o seu filho, ainda pequeno, acabou se interessando pelo conteúdo estudado, ao ver uma apresentação sobre insetos durante uma das aulas online que o agrônomo assistia em casa.

O agrônomo Anderson Souza de Jesus com o filho.

Três disciplinas e muito aprendizado

No encontro realizado de 18 a 22 de maio, por videoconferência, foram ministradas três disciplinas: Manejo Integrado de Doenças, pelo professor Laércio Zambolim; Manejo Integrado de Plantas Daninhas, pelo professor Antônio Alberto e Programas de Manejo Integrado de Pragas, pelos professores Eliseu Pereira e Marcelo Picanço.

Para o aluno Anderson Souza de Jesus, que coordena um programa de treinamento sobre a tecnologia de aplicação na empresa onde trabalha, o conteúdo das três disciplinas vai auxiliar bastante no seu cotidiano. “Consegui aprender porque as pragas ocorrem e como tomar decisões mais assertivas e eficientes no combate e também o emprego de um sistema no combate ou no controle dessas pragas, que podem ser insetos, plantas daninhas ou doenças. Isso é muito interessante, poder passar essas informações de forma eficiente ao público que eu ministro palestras e também desenvolver melhor ações com o produtor rural”.

A agrônoma Katyuscia Ferreira Lavrins Bessa.

Quem também está satisfeita com o conteúdo trabalhado nas disciplinas é a engenheira agrônoma Katyuscia Ferreira Lavrins Bessa. Representante técnica da Dekalb, na Bayer, ela atua no município de Jataí (GO) e destaca a aplicação prática do conhecimento adquirido nas aulas. “Estou muito ligada com o produtor rural. Então, as disciplinas cursadas estão agregando no meu dia-a-dia, onde eu posso levar informações de qualidade e em primeira mão sobre as principais pragas, doenças e plantas daninhas, direcionando o melhor manejo, o melhor controle e a melhor ferramenta hoje, pensando em meio ambiente, em produtividade e em resultados, bem como em produzir mais alimentos, de qualidade e que tragam alta rentabilidade ao produtor rural”.

Confira o resultado do Processo Seletivo 2020/1

Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal divulgou o resultado da seleção de candidatos. Foram selecionados dez candidatos.  Veja a seguir o resultado do Processo Seletivo 2020/1.

1) SELECIONADOS:
Anderson Souza de Jesus
Chantal Baeumle Gabardo
Eva Macedo dos Santos
Felipe Freire Marincek
Gabriela de Oliveira Furini
Jéferson Alves Pereira
Maycon Henrique Sobreira Germano
Queicianne Paniago Coleta
Rodrigo Barros dos Santos
Valeria Ferreira de Arruda Dorileo

2) NÃO SELECIONADOS:
Aron Barros Virgolino
Cássia Barbosa Aires
Evandro Neto Mendes Veiga
Fábio Martins de Lima
Gabriel Jeyme Silva Rocha
Higgor Martins Pereira
Janaina Pompeu dos Santos
Lucas Silva Teixeira
Matheus Vinícius Pieper
Orlanilson da Silva Brito
Rodrigo Altoé

Artigo: O acordo de compras governamentais

Orlando Monteiro da Silva*

O governo brasileiro acaba de sinalizar pela adesão do país ao Acordo de Compras Governamentais, mantido pela Organização Mundial do Comércio (OMC), no que parece ser mais um movimento em direção de sua participação na OCDE. No Brasil, os órgãos públicos (União, Estados e Municípios) fazem suas compras com base na lei de licitações públicas (Lei Federal nº 8.666/93) que contém uma série de exigências legais para proceder a contratação de obras, serviços e produtos. Os fornecedores são as empresas nacionais que vencem as licitações por terem apresentado o melhor preço. Ao aderir ao Acordo da OMC, que tem a sigla GPA em inglês, o Brasil estará abrindo o mercado nacional de compras governamentais à concorrência estrangeira.

O acordo GPA é não vinculante, ou seja, por ser membro da OMC os países não são obrigados a participarem desse Acordo.  Atualmente, são 47 países membros efetivos e 32 observadores e uma cobertura de compras estimada em US$ 1,7 trilhões. A maioria dos membros efetivos é de países desenvolvidos e entre os observadores estão países como, China, Rússia e Índia, além dos latino americanos Colômbia, Costa Rica, Chile e Argentina. Ser observador permite aos países participarem das discussões sobre temas relevantes tais como a participação de pequenas e médias empresas, práticas de aquisições governamentais sustentáveis e, padrões ambientais e de segurança internacionais. O Acordo estabelece uma série de compromissos em termos de transparência e de acesso aos mercados, baseado nos princípios da reciprocidade. Para tanto, fornece garantias legais de não discriminação para os produtos, serviços e fornecedores dos países membros. Uma revisão desse acordo adotada em 2014 tem estimulado a adesão dos países em desenvolvimento, pois concede a eles um Tratamento Especial e Diferenciado com um acesso gradual e flexível. Eles podem ampliar gradativamente a cobertura do Acordo com relação à entidades ou setores internos específicos e até mesmo, por meio de negociações, adotar políticas próprias de conteúdo doméstico, de investimento e de licenciamento de tecnologias.

O receio dos países em desenvolvimento em aderir ao Acordo GPA esteve sempre relacionado à perda de capacidade de utilizar as compras públicas para fazer políticas de desenvolvimento. É muito comum a concessão de preferência aos fornecedores e à produção locais, mesmo que eles sejam menos eficientes e tenham custos maiores. A participação no Acordo GPA trará um desafio a esses fornecedores de serem competitivos o suficiente para competirem com empresas de outros países. Aquelas que conseguirem terão a oportunidade de se internacionalizar. Empresas estrangeiras que ganharem os contratos no país deverão investir aqui gerando novos empregos. O sistema de compras governamentais terá que ser reformulado, mas os governos terão ganhos econômicos com as compras mais baratas e até com produtos de melhor qualidade.

*Professor Titular da UFV.

Mestrado em 1979 pela UFV e Doutorado em 1990 pela North Carolina State University. Atua em barreiras não alfandegárias e comércio internacional, demanda e interdependência de mercados, métodos quantitativos em economia e comércio internacional de commodities agrícolas.

 

 

Artigo: Dados discrepantes sobre as exportações e importações

Orlando Monteiro da Silva*

Os dados da tabela abaixo são parte da Tabela A6 da publicação World Trade Statistical Review 2019[1], da Organização Mundial do Comércio. Foram tomados apenas como um exemplo de casos muito comuns na análise do comércio internacional, quando encontram-se discrepâncias entre os dados referentes às exportações e importações. Nesse caso específico, o valor das exportações (19.475 trilhões de US$) e importações (19.867 trilhões de US$) mundiais de mercadorias para o ano de 2018 deveriam ser os mesmos, pois o que sai de um país ou países deveria chegar no outro ou outros. E porque eles diferem? São várias as explicações e algumas delas são descritas a seguir.

No exemplo mostrado acima alega-se que os dados são de responsabilidade das instituições estatísticas de cada país e que as diferenças ocorrem por questões de arredondamento. Usualmente as discrepâncias são justificadas por falhas dos exportadores e das agências governamentais nacionais em relatar corretamente os dados estatísticos. Há casos em que as exportações são infladas, quando, em alguns países, são realizadas campanhas de promoção das exportações e casos, em que são reportados valores menores do que os verdadeiros, para evitar a cobrança de impostos. Em outros casos surgem diferenças pelos países excluírem os dados das zonas de livre comércio (zonas francas). Também, há diferenças devido à consideração ou não das reexportações e das mercadorias em transito, além dos atrasos (time lags) nos registros das exportações e importações. Vale lembrar que os custos de transporte e os valores do seguro são incluídos nos valores das importações (CIF) mas não nos valores das exportações (FOB), o que também pode ser fonte de diferença nos dados agregados.

São por essas razões que na maioria dos estudos empíricos sobre o comércio internacional, faz-se a opção pela utilização dos dados sobre as importações. Eles também apresentam problemas, mas é de interesse dos governos controlá-los com mais rigor, devido à cobrança de impostos sobre as importações (tarifas), ou ao controle das quantidades importadas (cotas). Contudo, independente da opção adotada, é importante, sempre que possível, que os dados sejam obtidos da mesma fonte, cuja metodologia de coleta e compilação tendem a ser as mesmas, minimizando possíveis erros.

[1] https://www.wto.org/english/res_e/wts2019_e/wts2019_e.pdf

*Professor Titular da UFV.

Mestrado em 1979 pela UFV e Doutorado em 1990 pela North Carolina State University. Atua em barreiras não alfandegárias e comércio internacional, demanda e interdependência de mercados, métodos quantitativos em economia e comércio internacional de commodities agrícolas.

 

Dissertação do Mestrado Profissional dá origem a manual de procedimentos para auditores fiscais agropecuários do MAPA

A dissertação defendida pelo auditor fiscal agropecuário Gilvio Westin Cosenza foi o ponto de partida para a elaboração do Manual de Sanidade Vegetal, que orienta os profissionais das superintendências do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), sobre a aplicação padronizada de normas e utilização de formulários. Lotado na Superintendência Federal de Agricultura em Minas Gerais, Gilvio destaca que “as unidades de sanidade vegetal agora têm acesso a um instrumento orientador e facilitador das tomadas de decisão”.

De acordo com o egresso do Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal da UFV, “os auditores fiscais federais agropecuários que atuam na área de sanidade vegetal enfrentavam grandes dificuldades na aplicação dos dispositivos contidos nas normas, devido à falta de padronização, tanto dos formulários utilizados, quanto dos procedimentos propriamente ditos. Enxerguei no Mestrado Profissional uma oportunidade para suprir essa lacuna”.

A primeira edição do Manual de Sanidade Vegetal foi publicada em agosto de 2015, a partir da dissertação intitulada Desenvolvimento Manual de Procedimentos para o Macroprocesso Sanidade Vegetal das Superintendências Federais de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, defendida por Gilvio em setembro de 2013, sob a orientação do professor da Universidade Federal do Espírito Santo (UFESMarcelo Barreto da Silva, então orientador do Mestrado Profissional. O auditor fiscal afirma: “O que me motivou (e acredito que a todos os colegas que concluíram o curso) foi o sentimento de que a capacitação técnica resultante do Mestrado Profissional nos deixaria em melhor condição para aprimorar os serviços prestados ao cidadão”.

Assim, para desenvolver a sua dissertação, Gilvio realizou um diagnóstico em quatro superintendências do MAPA e um mapeamento dos processos de serviço executados por cada unidade, utilizando metodologia própria da Coordenação de Planejamento do MAPA. A partir das descrições obtidas, elaborou o Manual de Procedimentos. Contudo, Gilvio afirma que o produto resultante da sua pesquisa de Mestrado ainda carecia de revisões, para tornar o manual mais aplicável ao dia-a-dia dos auditores fiscais. Diante disso, foi criado um grupo de trabalho (GT), constituído por auditores fiscais de diversas regiões do Brasil, juntamente com representantes da coordenação de planejamento do MAPA. “Eles nos acompanharam em todas as reuniões do GT e proveram todo o suporte técnico em termos de mapeamento e melhoria de processos. Após várias reuniões, em agosto de 2015, o Manual de Sanidade Vegetal foi finalmente publicado, contendo 17 processos de serviço mapeados e nove em desenvolvimento. Atualmente, está para ser publicada a segunda versão do Manual, ampliada e melhorada” – comemora, sinalizando para os bons frutos que o Mestrado Profissional continua gerando na sua área de atuação.

Mestrado Profissional disponibiliza anais do I Workshop de Defesa Sanitária Vegetal

Todos os trabalhos apresentados durante o I Workshop de Defesa Sanitária Vegetal estão disponíveis para consulta no Livro de Resumos produzido pela comissão coordenadora do evento. O Workshop reuniu nos dias 22 e 23 de setembro, 120 participantes, com o objetivo de promover a interação entre profissionais da área de defesa sanitária vegetal, graduandos e estudantes de pós-graduação.

Foram apresentados 70 trabalhos, sendo que 10 deles foram premiados.

Premiados na categoria Trabalho de Revisão:

1) A Barreira de Vigilância Agropecuária de Jundiá como obstáculo à dispersão de pragas quarentenárias no Norte do Brasil, autora Ana Cantanhede.

2) Controle da ferrugem asiática da soja com fungicidas protetores em mistura com protioconazol + trifloxistrobina, autora Alana Tomen.

3) Estações Quarentenárias: uma inovação em serviço voltado à agricultura, à silvicultura e ao meio ambiente, autor Tallyrand Jorcelino.

4) Manejo integrado da cigarrinha-das-raizes em cultivos de cana-de-açúcar, autor Gilson Xavier.

5) Semente pirata: um desafio para o agronegócio brasileiro, autor Rodrigo Vicenzi.

Premiados na categoria Trabalho Inédito:

1) Estágios de suscetibilidade de plantas de milho a Dalbulus maidis (Hemiptera: Cicadellidae), autor Clébson Tavares.

2) Influência de herbicidas dessecantes na qualidade fisiológica de sementes de feijoeiro, autor Matheus Ribas.

3) Interações entre genes diferencialmente expressos em Coffea canephora e proteínas secretadas por Hemileia vastatrix, autor Pedro Barreiros.

4) Liriomyza huidobrensis (Diptera: Agromyzidae) disseminando Alternaria solani na cultura da batata , autora Brenda Silva.

5) Ocorrência da mosca negra do citros (Aleurocanthus woglumi Ashby) nos estados de MG, RJ e ES, autor Ludimila Peçanha.

Além da apresentação dos trabalhos, o evento teve nove palestras sobre temas relacionados à defesa sanitária vegetal com foco em pragas, doenças e plantas daninhas, mais a palestra de abertura, proferida pelo coordenador do Mestrado Profissional Angelo Pallini.

O I Workshop de Defesa Sanitária Vegetal foi promovido pelo Mestrado Profissional, contando com a organização dos integrantes do Laboratório de Manejo Integrado de Pragas da UFV, tendo como presidente da comissão organizadora o professor Marcelo Coutinho Picanço. O evento contou ainda com o patrocínio das empresas Ento+Tecnológica e AgroPós.

Mestrado Profissional desperta interesse de participantes do XXVII Congresso Brasileiro de Entomologia

Uma equipe do Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal da UFV esteve em Gramado (RS), no período de 2 a 6 de setembro, divulgando o curso para mais de 2 mil participantes do XXVII Congresso Brasileiro de Entomologia (CBE 2018). Profissionais, produtores rurais, cientistas e estudantes presentes no evento puderam conhecer um pouco mais sobre a organização curricular do Mestrado Profissional, a dinâmica do curso, que permite ao estudante conciliar as suas atividades profissionais com as atividades do Mestrado, as áreas de formação dos ingressantes e a possibilidade de oferta do doutorado profissional.

Veja algumas das principais questões respondidas ao publico que esteve presente no stand do curso:

  • As disciplinas oferecidas atendem quais áreas?

São oferecidas nove disciplinas que atendem as áreas de entomologia, acarologia, plantas daninhas, fitopatologia, defesa sanitária vegetal e barreiras técnicas ao comércio internacional. Além disso, algumas disciplinas também possibilitam o treinamento do estudante nas áreas de estatística e de redação científica.

  • Precisa ser formado em Agronomia para ingressar no curso?

Para ingressar no Mestrado Profissional, o estudante precisa atuar na área de defesa sanitária vegetal e ter-se graduado dentro da Área de Ciências Agrárias. O candidato pode ser agrônomo, zootecnista, engenheiro florestal, entre outros, desde que atue nas áreas de entomologia, fitopatologia, plantas daninhas, defesa ou barreiras técnicas ao mercado internacional.

  • Como é a dinâmica do curso?

São realizados três encontros presenciais por ano, dois no primeiro semestre e um encontro no segundo semestre. Esses encontros têm duração de uma semana, com aulas condensadas das disciplinas, sendo oferecidas no máximo três disciplinas por encontro. Ao longo do semestre, são compartilhados materiais de estudo e de avaliação em ambiente virtual (PVANet), e são ministradas aulas por videoconferência.

  • Será oferecido também o doutorado profissional?

Como está tendo muita demanda pelo doutorado profissional, a possibilidade de oferta está sendo analisada pela Coordenação do curso.

Além disso, foi demonstrado a excelência da UFV nas Ciências Agrárias e a qualificação do corpo docente, contando com professores da UFV e pesquisadores da Embrapa e Epamig. O doutorando em Entomologia Elizeu de Sá Farias foi responsável por prestar informações ao público durante o CBE 2018 e destaca como foi a interação com os participantes: “No primeiro dia saímos nos stands das empresas expositoras distribuindo flyers, apresentando o curso e tirando dúvidas. Foi interessante ver que muitos profissionais possuem apenas a graduação e têm interesse em aperfeiçoar os conhecimentos na área de fitossanidade. Nos demais dias, ficamos no stand onde os estudantes e profissionais participantes passavam e faziam perguntas. Foi de se destacar que algumas pessoas que passavam por lá tinham colegas egressos do curso, o que demonstra como o Mestrado Profissional tem atingido agências públicas e empresas privadas, e como os próprios estudantes têm atuado como divulgadores do curso”.

Resumos podem ser enviados até 12 de setembro

Termina no dia 12 de setembro o prazo para que os participantes inscritos no I Workshop de Defesa Sanitária Vegetal enviem seus trabalhos. Cada participante poderá submeter até dois trabalhos, seguindo as normas para submissão de resumos.  O evento  será realizado em Viçosa (MG), nos dias 22 e 23 de setembro. Se você ainda não se inscreveu, não perca mais tempo e inscreva-se agora mesmo. O I Workshop de Defesa Sanitária Vegetal está imperdível. Confira a programação:

  • SÁBADO (22/09) – MANHÃ (das 8h às 12h)

Credenciamento dos participantes

Abertura, Dr. Angelo Pallini, UFV

“Problemas com pragas quarentenárias no Brasil”, Dra. Elisangela Gomes Fidelis, EMBRAPA-RR

“Ações do Instituto Mineiro de Agropecuária contra pragas quarentenárias”, MSc. Rodrigo Eustáquio da Silva, IMA

“Erradicação de Cydia pomonella no Brasil”, MSc. Yuri Jivago Ramos, CIDASC

  • SÁBADO (22/09) – TARDE (das 14 às 18h)

“Noctuídeos de importância econômica: ecologia, manejo e desafios em clima tropical e temperado”, Dra. Silvana Vieira de Pula-Moraes, University of Florida, EUA

“Prejuízos causados pela introdução do Greening no Brasil”, Dr. Laércio Zambolim, UFV

“Problemas causados pela introdução de Amaranthus palmeri no Brasil”, Dr. Antônio Alberto da Silva, UFV

  • DOMINGO (23/09) – MANHÃ (das 8 às 12h)

“Risco potencial de perdas globais causadas pela seca da mangueira”, Dr. Tarcísio Visintin da Silva Galdino, Sumitomo Chemical

“Análise do risco potencial de perdas de Bemisia tabaci em cultivos de tomate mediante as mudanças climáticas globais”, Dr. Rodrigo Soares Ramos, UFV

“Modelo de distribuição espaço-temporal dos riscos de perdas causados por Neoleucinodes elegantalis”, Dr. Ricardo Siqueira da Silva, UFV